segunda-feira, 17 de setembro de 2012

AFETIVIDADE DO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM




 


Afetividade é um estado de afinidade profunda para com os seres, capaz de originar sentimentos de amor, amizade, altruísmo, maturidade, paternidade, companheirismo. No entanto, sentimentos opostos como a ira, os ciúmes, a insegurança, a inveja, podem considerar-se componentes do complexo fenômeno da afetividade.

A afetividade no ambiente escolar contribui para o processo ensino-aprendizagem considerando, uma vez, que o professor não apenas transmite conhecimentos, mas também ouve os alunos e ainda estabelece uma relação de troca.Assim o professor deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, expondo opiniões, dando respostas e fazendo opções pessoais. O olhar do professor para o seu aluno é indispensável para a construção e o sucesso da sua aprendizagem. Isto incluir dar credibilidade as suas opiniões, valorizar sugestões, observar, acompanhar seu desenvolvimento e demonstrar acessibilidade, disponibilizando mútuas conversas.

Família e a afetividade Família é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de maneira adequada. Mas para que essa adequação acorra é preciso que haja referências positivas, cuidadores encarregados de estabelecer os limites necessários ao desenvolvimento de uma personalidade emocionalmente equilibrada.

As emoções são sentimentos dramatizados, psicosocialmente construídos. Os sentimentos são informações que todos seres biológicos são capazes de sentir nas diferentes situações que vivenciam, todo ser é dotado de sentimentos e eles são diferentes entre si.

Vivências A representação diferenciada que cada um de nós atribui aos fatos e acontecimentos vividos transforma esses fatos e acontecimentos em vivências pessoais, ou seja, fatos e acontecimentos pessoalmente valorizados e representados, única e exclusivamente por nós. Reações Normais e Não-Normais Uma pessoa com ansiedade, por exemplo, na verdade está experimentando uma Reação Vivencial do tipo ansiedade. Está reagindo à alguma coisa com ansiedade. Vamos imaginar a ansiedade que experimentamos ao saber que existe uma cobra dentro de nosso quarto. O fato em si é a cobra, a Vivência que resulta desse fato será o que, exatamente, representa para nós uma cobra em nosso quarto. Evidentemente, uma cobra no quarto terá uma representação diferente entre uma pessoa que tem muito medo de cobras e uma outra que não tem tanto medo assim.

Sentimentos Não Normais A Ansiedade exagerada, a Síndrome do Pânico, as Fobias, a Depressão ou a Angústia patológica são exemplos de sentimentos não-normais. A falta de causa objetiva, de proporção ou de relação no tempo entre as Reações Vivenciais e suas Vivências causadoras proporcionam esses sentimentos não-normais. É claro que existem causas para Pânico, Fobia, Depressão ou Angústia, entretanto, não são causas objetivas e concretas mas sim, causas subjetivas, ou seja, causas que existem particularmente na intimidade de cada um e não no mundo concreto dos fatos e acontecimentos.

A CONSTRUÇÃO DOS AFETOS NA VIDA DA CRIANÇA Na escola, a afetividade vem sendo debatida e defendida há alguns anos por psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, profissionais da educação e saúde em geral. Porém, percebemos ainda uma grande defasagem em prestar um serviço profissional que alie suas técnicas próprias à uma interação eficaz de desenvolvimento de um relacionamento baseado no emocional. Professores e educadores que incluíram essa teoria no seu cotidiano apontam para os evidentes resultados positivos que conseguiram alcançar. Mas, antes de pensarmos na escola como ambiente para desenvolvimento da personalidade da criança, devemos alertar para o fato de que esta criança, ao entrar na escola, já tem uma vida cheia de experiências, estímulos e respostas que aprendeu a dar diante de determinadas situações de sua vida diária. Assim sendo, vou tratar um pouco do papel da mãe, nos primeiros anos de vida da criança, na construção de uma personalidade saudável de seus filhos.

TRANSTORNO NA AFETIVIDADE O mais típico é a Depressão com todo seu quadro clínico conhecido. Entretanto, talvez não seja o problema afetivo mais freqüente.

Conflitos Íntimos é importante para o entendimento dos sentimentos decorrentes de causas subjetivas, ou seja, da Ansiedade, Angústia, Depressão, Pânico, Fobias que aparecem sem uma causa objetiva e concreta aparente. Alterações da afetividade implicada nos problemas emocionais aqui referidos, como o Pânico, a Fobia, a Ansiedade e a Depressão, é o rebaixamento afetivo. Referidos, como o Pânico, a Fobia, a Ansiedade e a própria Depressão, é o rebaixamento afetivo.

Os transtornos emocionais afetivos podem existir de duas maneiras: a) a pessoa está afetivamente abalada ou; b) ela é afetivamente problemática. É a mesma colocação que se pode fazer entre estar com alergia e ser alérgico.Pessoas que estão afetivamente abaladas normalmente são aquelas cuja personalidade original não tem traços naturais de sensibilidade afetiva exagerada mas que, por razões momentâneas e circunstanciais, acabam tendo problemas afetivos. Entre essas razões circunstanciais e momentâneas as mais comuns, hoje em dia, são o stress continuado, as perdas e decepções, as exigências de adaptação do cotidiano entre outras.

TRATAMENTO Aqui, como em tantos outros casos da psiquiatria, os medicamentos podem ser indispensáveis e insuficientes. Diz-se que são indispensáveis porque sem eles o tratamento pode ser impossível e insuficientes, porque só com eles também pode ser impossível. A associação entre medicamentos e psicoterapia pode ser o mais indicado, tanto para os casos que são problemáticos quanto para aqueles que estão com problemas.A alteração da afetividade implicada nos problemas emocionais aqui referidos, como o Pânico, a Fobia, a Ansiedade e a própria Depressão, é o rebaixamento afetivo . Voltando ao exemplo que comparamos a Afetividade aos óculos através dos quais vemos nossa realidade, corrigir esses óculos é o objetivo do tratamento da Afetividade. Os antidepressivos são os medicamentos melhor indicados para o tratamento do rebaixamento afetivo. Indica-se antidepressivos com o mesmo objetivo que a medicina indica os antidiabéticos, os antihipertensivos, os antireumáticos ou antiasmáticos para suas respectivas doenças.Além dos antidepressivos, em alguns casos pode-se associar também os ansiolíticos, medicamentos destinados ao alívio dos sintomas da ansiedade. Esses ansiolíticos atuam mais nos sintomas (ansiedade) que na causa básica do problema que é a Afetividade mas, mesmo assim, nos casos onde os sintomas ansiosos são muito importantes eles estão indicados durante algum tempo.

“As escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de conteúdos e técnicas educativas. Elas têm contribuído em demasia para a construção de neuróticos por não entenderem de amor, de sonhos, de fantasias, de símbolos e de dores”. Claudio Saltini Referências:

http://www.webartigos.com/articles/8654/1/afetividade-e-educacao/pagina1.html http://www.facaparte.org.br/new/download/capelato.pdf http://gballone.sites.uol.com.br/afeto.html

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009

INTER 2009 (REFORÇO ESCOLAR)



Adriana, Anne (ausente na foto) Giselda e Ana.


REFORÇO ESCOLAR
O objetivo desta pesquisa é verificar como ocorre o processo de ensino-aprendizagem no Reforço Escolar, bem como o procedimento metodológico e avaliativo.
Reforço, no Behaviorismo (2008, apud REFORÇO, on-line) é seqüência de um comportamento moldado mediante ao processo de estímulo e resposta, ou seja, a partir do estímulo e do elemento reforçador que o indivíduo mostra-se capaz de alterar a freqüência comportamental, tornando suas ações mais prováveis. Por isso, Reforço são incentivos que determinam o comportamento. Cabe então o professor guiar o aluno dando - lhe suporte no momento da aprendizagem, ou seja, um reforçamento diferenciando, na medida em que o estimula na busca pelo conhecimento, tem como principal finalidade auxiliar e estimular o desenvolvimento intelectual do educando permitindo-lhe maior rendimento durante seu processo de formação educacional.
O Reforço no sentido amplo ocorre naturalmente durante o processo de ensino-aprendizagem, porém, é comum utilizar o conceito se referindo a uma atuação específica de um ator específico, isto é, o Professor do Reforço Escolar é contratado para lidar com alunos que apresentam deficiência de aprendizagem. Pois hoje em dia o Reforço Escolar não é apenas procurado por alunos com deficiência na aprendizagem no sentido restrito do conceito, mas também para alunos cujos pais esperam um rendimento ainda maior do aquele apresentado, para compensar a sua “ausência” e estimular a aprendizagem, muitos pais procuram o reforço escolar às chamadas aulas particulares, antigamente batizado de “banca”.
O serviço do Professor Escolar está sendo solicitado em todos os níveis do ensino sejam eles de Escola Pública ou Particular do Ensino Infantil ao Ensino Básico, auxiliando-os nas tarefas de casa e na preparação para provas e exames. Espera-se que seu trabalho ajude-o a superar as dificuldades mais complexas da aprendizagem.
Suponhamos que as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelas crianças e a falta de acompanhamento dos pais, por não saberem os conteúdos trabalhados na escola, os pais procuram ajuda da professora do Reforço Escolar. É nessa perspectiva, compreender a metodologia aplicada e como ocorre o processo de avaliação da aprendizagem do educando no Reforço Escolar.
Vimos que, conforme o entendimento da abordagem do Behaviorismo, o reforço é constante na realidade escolar dos alunos. Porém, hoje em dia, existem diversos fatores que dificultam à participação dos envolvidos no desenvolvimento escolar, esses fatores podem ser escolares como não-escolares.
Na escola, por exemplo, podem ocorrer mudanças nas práticas de ensino que o aluno não consegue acompanhar, ocasionando o seu desinteresse para os assuntos trabalhados em sala de aula. Em casa, pais que não sabem os conteúdos ou simplesmente não tem tempo de acompanhar a vida escolar dos seus filhos, dificilmente envolvem-se no processo como seria desejável.
Pais e professores devem andar num mesmo caminho juntos, mas muitas das vezes à parceria não existe. Ao contrário, um empurra para o outro a responsabilidade pelo problema. O ideal é que a vida escolar seja acompanhada desde o início do ano letivo, para influenciar melhor a aprendizagem da criança.
REFERÊNCIA
REFORÇO ESCOLAR. Wikipédia, 2008 . Disponível em:
http://pht.wikipedia.org/wiki/Reforco. Acesso em 13 de abril de 2009


PSICOLOGIA (PIAGET)

A MÚSICA NA EDUCAÇÃO

Adriana Barros
Curso de Pedagogia 3° semestre

Ana Paixão
Curso de Pedagogia 3° semestre

Faculdade Montessoriano de Salvador-Fama


Resumo

Este artigo trata de questões que relacionam a música ao desenvolvimento da criança, abarcando não apenas o aspecto cognitivo, mas também os aspectos afetivos e sociais da criança. Apresentar a música e a musicalização como elementos contribuintes para o desenvolvimento da inteligência e a integração do ser. Explica como a musicalização pode contribuir para a aprendizagem e analisa o papel da música na educação. Aborda o papel da música na creche e a sua interação desde cedo.
Palavras-chave: música; importância: desenvolvimento infantil; creche.

Abstract

This article deals with questions that relate music to the development of the child, accumulating of stocks not only the cognitivo aspect, but also the affective and social aspects of the child. To present music and the musicalização as contributing elements for the development of intelligence and the integration of the being. It explains as the musicalização can contribute for the learning and analyzes the paper of music in the education. It approaches the paper of music in the day-care center and its interaction since early.

Word-key: music; importance: infantile development; day-care center.

INTRODUÇÃO

Este presente artigo aborda a música e o desenvolvimento da criança no que diz respeito ao aprendizado intelectual. É uma tendência natural em uma civilização tão competitiva e tecnicista. Em função disso, muito se tem falado a respeito do papel da música na melhoria do rendimento acadêmico de estudantes.

O artigo fala da importância da musicalização na Educação Infantil do seu papel como facilitadora no processo de aprendizagem, sua utilidade como instrumento para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo, e também sobre a ampliação do conhecimento musical do aluno, afinal a música é um bem cultural e seu conhecimento não deve ser privilégio de poucos.

Aborda a questão da harmonia na educação, do desenvolvimento da criança, através da pratica musical, a contribuição no desenvolvimento dos aspectos individuais e a importância do ambiente sonoro.

Contudo devemos fazer uma ressalva sobre a música na creche que juntamente com a linguagem musical proporciona a interação de acordo com o ambiente sonoro cultural e seus benefícios com as crianças. Que busca estimular a educação, o desenvolvimento e traz equilíbrio e felicidade para as crianças. O cuidado ao escolher as canções para as crianças e a importância de ter um repertório variado.

A MÚSICA E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA


O processo de crescimento de uma criança está além apenas de seus aspectos físicos ou intelectuais. É importante fazer uma ressalva que toda criança está imersa em um caldo cultural, que é formado não só pela família, mas também por todo grupo social no qual ela cresce. Nesse sentido, a forma como a música influencia o desenvolvimento de uma criança.

A música foi feita para ser apreciada, mesmo sem tocar um instrumento, mas simplesmente ouvi - lá com atenção, os estímulos cerebrais também são bastante intensos. Por ser de caráter relaxante, pode estimular a absorção de informação, isto é, a aprendizagem.

No Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, do MEC aborda que: “O balbucio e o ato de cantarolar dos bebês têm sido objetos de pesquisas que apresentam dados importantes sobre a complexidade das linhas melódicas cantaroladas até os dois anos de idade, aproximadamente. Procuram imitar o que ouvem e também inventar linhas melódicas ou ruídos, explorando possibilidades vocais, da mesma forma com interagem com os objetos e brinquedos sonoros disponíveis, estabelecendo, desde então, um jogo caracterizado pelo exercício sensorial e motor com esses materiais.”. (p.51)

Um bebê no colo, junto ao peito, o deixa mais calmo, nessa posição ele sente as batidas do coração de quem está segurando. Além disso, a eficácia das canções de ninar é a prova que a música e afeto se unem em uma mágica alquimia para a criança. Nossas melhores lembranças de situação de acolhimento e carinho dizem respeito ás nossas memórias musicais.

A linguagem musical tem sido apontada como uma das áreas de conhecimentos mais importantes a serem trabalhadas na Educação Infantil, ao lado da linguagem oral e escritas, do movimento, das artes virtuais, da matemática e das ciências humanas e naturais.

A música também traz efeitos muito significativos no campo da maturação social da criança. É por meio do repertório musical que nos iniciamos como membros de determinado grupo social. A música também e importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança. As cantigas e muitas outras que nos foram transmitidas oralmente, através de inúmeras gerações, são formas inteligentes que a sabedoria humana inventou para nos prepararmos para a vida adulta.


A IMPORTÂNCIA DA MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Segundo Bréscia “a musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, auto-disciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação”.

A música contribui para tornar o ambiente escolar mais alegre e favorável à aprendizagem, afinal “propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente” (SNYDERS, 1994, p.14).

Além de proporcionar uma atmosfera mais receptiva à chegada dos alunos, a música é um recurso no aprendizado, para isso é necessário que o educador selecione músicas que falem do conteúdo a ser trabalhado em sua área, isso vai tornar a aula dinâmica, atrativa, e vai ajudar a recordar as informações.

O desafio de ensinar música na pré-escola está em transmitir noções básicas de ritmo e harmonia sem ser monótono ou mecânico. Então, é preciso que o repertório e o material a ser utilizado sejam compatíveis com a realidade da criança, por isso, as músicas devem ser adequadas a sua faixa etária e que possam estimulá-la no aprendizado musical, pois as crianças sofrem forte influência da mídia e querem aprender música que toca na novela ou pagode que está tocando nas rádios de qualidade questionável.

Portanto, a tarefa do educador não é negar tal experiência, mas incentivar a criança a conhecer novos estilos e um padrão mais elaborado de musica. Por seu poder criador e libertador, a música tornou-se um poderoso recurso a ser utilizado na pré-escola, pois, representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para o ser humano. Ela integra, alegra, emociona e comunica.

HARMONIA NA EDUCAÇÃO

A música é uma grande ferramenta de expressão e propicia a socialização, além de contribuir para o desenvolvimento dos aspectos individuais da criança, como coordenação motora, concentração, raciocínio, autodisciplina, auto-estima, principalmente no caso de crianças especiais.

A música está sempre presente na vida das pessoas, de uma forma ou de outra, sempre esteve presente nas sociedades, desde as mais primitivas até as atuais. Antes mesmo de nascer, ainda no útero da mãe, a criança já demonstra sensibilidade ao ambiente sonoro e responde a isso por meio de movimentos corporais. Portanto, o ambiente sonoro com músicas diferentes faz com que bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização e podem provocar diferentes reações como torná-los atentos, tranqüilos ou agitados.

Trabalhar com a música na Educação é antes de tudo um fazer artístico, é mexer com a sensibilidade humana. Pois esse tipo de trabalho tanto ajuda a melhorar a sensibilidade das crianças quanto a sua capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de alfabetização e ao raciocínio matemático. Suponhamos que dos três aos seis anos é a hora certa de encher esses ouvidos de harmonia. Não é para formar músicos que a iniciação musical vem ganhando espaço nas pré-escolas, sendo incluídas até no Referencial Curricular Nacional. A prática musical proporciona o desenvolvimento da criança pela expressão das emoções, pelo desenvolvimento do raciocínio. Segundo Ana Lobo (2004) “Em todo trabalho musical grupal aprendemos muito sobre respeito ao tempo do outro; aprendemos a esperar o momento certo para entrar, aprendemos a ouvir, aprendemos a trabalhar em grupo. Penso que são elementos essenciais para quem vive em sociedade. Sem dúvida, o aprendizado musical influencia positivamente no que diz respeito à cidadania”.


A MÚSICA NA CRECHE

Segundo Delisa (1992) A creche é uma instituição que tem por objetivo não só o cuidado das crianças, mas também a educação e o desenvolvimento das mesmas. Dessa maneira os profissionais da creche devem buscar meios para estimular a educação e o desenvolvimento adequado dessas crianças. As músicas infantis, além de promover um ambiente agradável e bem-estar das crianças, pode ser um instrumento interessante nessa busca ao melhorar a capacidade de socialização, autoconfiança e auto-estima.

A música representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para a criança (ANDRADE, 2000). Assim, na Educação Infantil, os fatos musicais devem induzir ações, comportamentos motores e gestuais (ritmos marcados caminhando, batidos com as mãos, e até mesmo falados) (DELISA, 1992), inseparáveis da educação perceptiva propriamente dita. Até o primeiro ano de vida, as janelas escancaradas são as dos sentidos.
Portanto, a interação da criança com a música se inicia logo cedo. É interessante observar o reconhecimento dos bebês ao ouvir a voz da mãe, o barulho do pai chegando do trabalho, das cantigas de ninar, o barulho dos objetos, sons que despertam na criança a curiosidade, a alegria e o entusiasmo. Assim, podemos afirmar que a linguagem musical surge espontaneamente na criança por meio do contato com o ambiente sonoro da cultura na qual está imersa.
Segundo Ferreira (2003) Quando um educador seleciona algumas canções para trabalhar com as crianças, é importante que ele ofereça a elas um repertório variado, pois cada região do Brasil tem suas músicas típicas, que foram influenciadas pelas várias culturas que compõem o nosso país. Temos uma diversidade enorme de instrumentos e ritmos. Apresentado às crianças essa riqueza musical, estamos despertando nelas respeito pelos colegas de outras regiões e curiosidade de novo.
A música ainda beneficia o desenvolvimento da fala, através das músicas infantis onde se trabalha sílabas rimadas e repetitivas, fazendo com que a criança entenda o significado das palavras através dos gestos que se fazem ao cantar. Portanto, a Educação Musical acelera a alfabetização, além de aumentar o poder de concentração para a criança.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Evidenciou-se através deste estudo que as diversas áreas do conhecimento podem ser estimuladas com a prática da musicalização. Ao atender diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, a música pode ser considerada um agente facilitador do processo educacional. Nesse sentido faz-se necessária a sensibilização dos educadores para despertar a conscientização quanto às possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento das potencialidades das crianças, pois ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções.
A presença da música na educação auxilia a percepção, estimula a memória e a inteligência, relacionando-se ainda com habilidades lingüísticas e lógico-matemáticas ao desenvolver procedimentos que ajudam o educando a se reconhecer e a se orientar melhor no mundo.
As atividades de musicalização também favorecem a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais. Pelo seu caráter lúdico e de livre expressão, não apresentam pressões nem cobranças de resultados, são uma forma de aliviar e relaxar a criança, auxiliando na desinibição, contribuindo para o envolvimento social, despertando noções de respeito e consideração pelo outro, e abrindo espaço para outras aprendizagens.


Referências

ANDRADE, B.B.; PIMENTA, A.L.D. Musicoterapia: um caminho. Belo Horizonte. 2000.
BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
DELISA, J.A. Medicina de reabilitação: princípios e prática. São Paulo: Manole, 1992.

FERREIRA, Maria Clotilde Rossetti. Os fazeres na Educação Infantil/ Organizadores. 6 ed. São Paulo. Cortez, 2003. p.109-110

LOBO,Ana Lúcia. Músicos do bem.Páginas Abertas, São Paulo, nº20,2004 p.33-34.

LOPEZ, A.L.L. A Influência das Músicas Infantis no Desenvolvimento Psicomotor da Criança. In: Revista Brasileira de Musicoterapia. 1998. v. 4, p. 5.

SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

APRENDIZAGEM


Processo contínuo de aquisição, formação ou transformação de conhecimentos, experiências, habilidades, atitudes, características pessoas, afetos, valores e etc. Este processo ocorre desde o nascimento e sofre influências de fatores hereditários, emocionais, cognitivos, relacionais, ambientas e psicomotor. (Alunas do 2º e 3º semestre da Faculdade Montessoriano de Salvador-Fama. 2008)


ADRIANA B.,ANA PAIXÃO, GISELDA G., LILIA S.E LOUISE MARIE.

INTERAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA ESCOLA
MUNICIPAL UNIÃO CARIDADE E ABRIGO

CONCEITUAÇÃO: INTERAÇÃO É A INTEGRAÇÃO NAS SOCIEDADES, COM SEUS VALORES E CULTURAS DIFERENCIADAS, TAMBÉM É AÇÃO DE UM OBJETO FÍSICO SOBRE OUTRO.

JUSTICATIVA: NO CONTEXTO EDUCACIONAL, A INTERAÇÃO É CONDIÇÃO DE EFETIVAÇÃO PARA UMA INTERAÇÃO DE CONHECIMENTOS.

PROBLEMA: COMO OCORRE A INTERAÇÃO DO ALUNO NO SEU AMBIENTE ESCOLAR.

domingo, 20 de julho de 2008

PRECONCEITO LINGÜÍSTICO

Video sobre Preconceito Lingüìstico.

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Oração do Professor:

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,

Dai-me esta graça que vem do amor.

Mas, antes do ensinar, Senhor,

Dai-me o dom de aprender.

Aprender a ensinarAprender o amor de ensinar.

Que o meu ensinar seja simples,

humano e alegre, como o amor.

De aprender sempre.

Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.

Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe

Que o meu saber não domine ninguém,

mas leve à verdade.

Que meus conhecimentos não produzam orgulho,

Mas cresçam e se abasteçam da humildade.

Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,

Mas animem as faces de quem procura a luz.

Que a minha voz nunca assuste,

Mas seja a pregação da esperança.

Que eu aprenda que quem não me entende

Precisa ainda mais de mim,

E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.

Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,

Para que eu possa trazer o novo, a esperança,

E não ser um perpetuador das desilusões.

Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender

Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.

(Antonio Pedro Schlindwein)